domingo, fevereiro 25, 2007

110 metros barreiras em 4 rodas!



Acabei de correr os 110 metros barreiras... de carro!





Aconselho vivamente!!!
A pista é fantástica e situa-se entre Alhos Vedros e a Baixa da Banheira, certamente obra de uma mente iluminada.
Desde já o meu obrigada... acho que os fabricantes e vendedores de suspensões também agradecem;D

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

SEMPRE PRESENTE na minha rota!!!

Quase não tenho recordações dele vivo, mas lembro-me bem do dia 23 de Fevereiro de 1987.
Não vou esquecer a tristeza da minha mãe por não ir ao fúneral... o meu pai não nos levou...
UTOPIA
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu
desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio este rumo esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
Homenagem a Zeca Afonso

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Rir faz bem!!!!

Isto é fantástico!
Não consigo parar de rir:D
É uma grande PÉROLA.
A minha parte preferida é a do Eládio Clímaco, reparem nos "ladies and gentleman".

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Isto sim, é TERRORISMO!

A carta abaixo transcrita foi enviada na mochila de cerca de 750 criança de Setúbal que frequentam instituições ligadas à igreja católica.
«Querida mamã:

Apesar de tu não teres querido que eu nascesse, não posso deixar de chamar-te “mamã”.

Escrevo-te do mundo do além, para te dizer que estava muito feliz quando comecei a viver no teu seio…Eu desejava nascer, conhecer-te…E pensava que um dia seria uma criança muito alegre. Sonhei poder ir à escola e chegar a ser um homem importante…Eu acreditava que, quando se completassem os nove meses de estar juntinho ao teu coração e nascesse, todos lá em casa iriam alegrar-se com a minha chegada.
Mas tu não pensavas como eu – não é verdade, mamã?... – E um dia, quando estava tão feliz a brincar no mais íntimo das tuas sagradas entranhas, senti algo muito estranho, que não saberia como explicar: algo que me fez estremecer. Senti que me tiravam a vida!... Uma faca surpreendeu-me quando eu brincava feliz e quando só desejava nascer para te amar.

Naquele momento, não compreendi quem me estava a tirar a vida…

Diz-me, mãe: - quem poderia entrar cruelmente dentro de ti e chegar onde, com tanta segurança, eu me encontrava, a fim de matar-me? Quem é que sabia que eu estava lá?... Quem foi mamã?

Não sei o que cheguei a pensar… Perdoa-me, mas por um momento a dúvida passou pela minha cabeça e acreditei que só tu o poderias ter feito. Perdoa-me este mau juízo. Como poderia eu imaginar que uma mãe fosse capaz de matar o seu filho quando, em casa, não estorvam nem o gato, nem a televisão?

Agora, mamã, sei tudo… Estou aqui no outro mundo e um companheiro que teve a mesma sorte que eu, disse-me que sim, que fostes tu… Disse-me que há mães que matam os filhos antes de nascerem.
Mãe, como fostes capaz de matar-me?... Como foi possível que tivesses feito tal coisa contra mim? Por acaso pensavas comprar uma máquina de lavar ou um aspirador, com os gastos que talvez eu te iria causar? O mau conselho que te deram, escutaste-o antes de ouvir o teu coração.
Como consentiste que me cortassem aos bocados, me atirassem para um balde?

Tinha tantas ilusões… tiraste-mas todas. Pensava poder vir a ser um bom engenheiro ou um sacerdote ou um santo… Poderia ter sido um bom filho e ser um bom pai, mas tu negaste-me tudo…

Sabes uma coisa, mamã? Ontem estive a falar com Deus e pedi-lhe que por favor me esclarecesse tudo acerca da verdade da minha morte. Ele abraçou-me com muito carinho e disse-me muitas coisas… As mesmas que sempre esperei escutar dos teus lábios, quando esperava que, um dia, me embalassem nos teus braços. Disse-me que só Ele é o Senhor da vida, e que ninguém tem o direito de a tirar. Olha, mamã, já me ia a esquecer de que Ele me disse que terás de Lhe dar contas do que fizestes! Dos meus olhos caíram torrentes de lágrimas e de saudade.

Mamã, antes de me despedir de ti, peço-te um favor: Que esta carta que te escrevo, a dês a ler às tuas amigas e futuras mães, para que não cometam o monstruoso crime que tu cometeste.Envio-te o carinho que desejaria ter-te dado em vida… E peço-te que te arrependas daquilo que fizeste ao teu filho, que nunca nasceu.»

Autor desconhecido.
Pensei muito em escrever um post sobre o referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, mas depois de ler tantas coisas fantásticas aqui, aqui e aqui, entre muitos outros textos, tinha desistido!
Mas ao saber disto, tive de intervir! Fico fora de mim com a CAMPANHA SUJA DO NÃO!
Cada um tem direito à sua opinião e a defendê-la, mas de uma forma leal, honesta e coerente, não me parece que seja isto que esteja a acontecer...
Concorda com a interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?
SIM!
É esta a pergunta! Só isto é que está em discussão!
P.S. Esta é uma opinião pessoal, de minha única e inteira responsabilidade.