quarta-feira, maio 23, 2007

Sou do DESERTO!!!




O Ministro Mário Lino desfez todas as minhas dúvidas existênciais. Finalmente descobri que moro no DESERTO! Será que estou com aspecto de TUAREGUE?

Hoje, num almoço promovido pela Ordem dos Economistas o Sr. Ministro proferiu as seguintes declarações relativamente à possibilidade de o novo aeroporto se situar na Margem Sul, mais concretamente no Poceirão:
  • "a Margem Sul é um deserto"
  • "Na Margem Sul não há cidades, não há gente, não há hospitais, nem hotéis, nem comércio"

Poderia aqui refutar cada um dos pontos referidos, mas sinceramente, não tenho muita paciência para a IGNORÂNCIA.

Tenho é de ter cuidado, pois andam aí uns informadores a apanhar quem faz piadas com o Governo!

Ah!!! Mas isso é no Norte, talvez a prática ainda não tenha chegado ao DESERTO!!!

Bem, vou para a TENDA descansar e ver se está tudo bem com o CAMELO para amanhã me levar ao trabalho ;D

Terei tido uma MIRAGEM???

Infelizmente foi real...


domingo, maio 06, 2007

Porque graças aos madeirenses ainda é possivel salvar este país!

PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE EM 14 PASSOS
Passo 1 - Trocamos a Madeira pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Alberto João Jardim.
Passo 2 - Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. A Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João Jardim.
Passo 3 - Desesperados, os espanhóis tentam devolver a Madeira (e Alberto João Jardim). A malta não aceita.
Passo 4 - Oferecem também o Pais Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5 - A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhóis oferecem-nos: a Madeira, Pais Basco e Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João Jardim e os Etarras.A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6 - Dá-se a indepêndencia ao País Basco, a contrapartida é eles ficarem com o Alberto João Jardim. A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não causa problemas (no fundo no fundo são mansos).
Passo 7 - Afinal a Eta não aguenta com o Alberto João Jardim, que entretanto assume o poder. O País Basco pede para se tornar território português. A malta aceita (apesar de estar lá o Alberto João Jardim).
Passo 8 - No País Basco não há Carnaval. O Alberto João Jardim emigra para o Brasil...
Passo 9 - O Governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta aceita e manda o Alberto João Jardim para a Madeira.
Passo 10 - Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João Jardim), Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!Alberto João Jardim enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, nãoaguenta a emoção, e morre na miséria, esquecido de todos.
Passo 11 - Os espanhóis, desmoralizados, e económica e territorialmente enfraquecidos, não oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias.
Passo 12 - Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
Passo 13 - A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo assim um verdadeiro bloqueio naval que os leva à asfixia.
Passo 14 - Eles querem-nos aterrorizar com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Alberto João Jardim (que eles não sabem que já morreu). Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira potência mundial.
É fácil!

Terças à noite na RTP1


Dói, não dói?
Mas é a verdade!!!
Está excelente! Isto sim, é serviço público. Dou ao António Barreto os meus parabéns!
Boa oportunidade para reflectirmos sobre a nossa sociedade, aquilo que fomos e aquilo em que nos transformámos.
Ainda estamos a tempo de mudar...

terça-feira, maio 01, 2007

1º de Maio

Para reflectir um pouco neste dia do TRABALHADOR (pelo 4º ano o meu dia!) quero partilhar um episódio que me aconteceu ontem e me deixou indignada.

Estava eu a efectuar o pagamento na caixa do Carrefour do Montijo quando a funcionária me interpela perguntando:

-Concorda que os hipermercados estejam abertos aos domingos e feriados no horário normal de funcionamento (ou seja, das 9h às 0H)?

Eu respondi olhando já para a folha de assinaturas que tinha na mão:

-Porquê? Não me diga que andam a recolher assinaturas!

Responde ela com um ar meio acanhado:

-Sim...

Eu remato:

-Não vou assinar nada, as pessoas precisam de descansar! Qualquer dia andam a pedir assinaturas para não fechar!!!

E de volta recebo:

-Obrigada!

Agarro os sacos e sorrateiramente olho para a maldita folha de assinaturas, só tinha uma...